Descoberta científica aponta 3 de abril de 33 d.C. como data provável da crucificação de Jesus

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Pesquisadores internacionais divulgaram evidências que sugerem que a crucificação de Jesus Cristo ocorreu em 3 de abril de 33 d.C., uma sexta-feira. A conclusão resulta da análise de registros sísmicos no Mar Morto e de um raro alinhamento planetário observado na mesma data.

Evidências geológicas e bíblicas

Geólogos liderados por Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, analisaram sedimentos do Mar Morto e identificaram sinais de um terremoto ocorrido entre os anos 26 e 36 d.C. Esse evento sísmico coincide com a descrição do Evangelho de Mateus, que relata um terremoto no momento da morte de Jesus .​

A análise dos sedimentos revelou camadas de deposição anual que registram distúrbios sísmicos, permitindo aos cientistas correlacionar eventos geológicos com datas históricas. A combinação dessas evidências com dados astronômicos e calendários judaicos fortalece a hipótese de que a crucificação ocorreu em 3 de abril de 33 d.C.​

Alinhamento planetário singular

Além das evidências geológicas, um estudo conduzido por Miguel Antonio Fiol observou que, na mesma data, os planetas Saturno, Urano, Júpiter, Terra e Vênus alinharam-se de forma a formar uma figura semelhante a um crucifixo. Saturno representaria a cabeça com sua "coroa" de anéis, Júpiter e Urano os braços estendidos, e Terra e Vênus os pés . 

 Este alinhamento raro, que ocorre aproximadamente a cada 333 anos, também foi registrado no ano 4 a.C., período estimado para o nascimento de Jesus, segundo alguns estudiosos.​

Convergência de ciência e fé

A combinação de dados geológicos e astronômicos oferece uma nova perspectiva sobre eventos descritos nos textos bíblicos, proporcionando uma ponte entre a fé e a ciência. Embora não haja consenso absoluto, essas descobertas contribuem para o entendimento histórico e simbólico da crucificação de Jesus.

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Salmos 19:1