🎵 Antigo hino cristão do século III é revivido por artistas renomados na Páscoa

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Um hino cristão escrito há mais de 1.700 anos, antes mesmo da institucionalização da Igreja, voltou a emocionar fiéis ao redor do mundo nesta Páscoa. A composição, considerada uma das mais antigas já registradas na história do cristianismo, foi redescoberta e ganhou uma versão contemporânea nas vozes de dois dos maiores nomes da música gospel atual: Chris Tomlin e Ben Fielding.

Batizado como The First Hymn (O primeiro hino), o projeto une arte, fé e história em uma produção que convida os cristãos modernos a se reconectarem com a essência da adoração primitiva, em um tempo de renovação espiritual e reflexão sobre as raízes da fé. 

📖 Origem do hino e sua importância histórica

A letra do hino foi encontrada em um antigo papiro egípcio, datado aproximadamente do ano 250 d.C., e hoje está preservada na Universidade de Oxford. O texto surpreende estudiosos e teólogos por conter referências explícitas à Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo — séculos antes do Concílio de Niceia, que oficializou esse conceito na doutrina cristã em 325 d.C.

De acordo com o historiador e teólogo John Dickson, que liderou a pesquisa por trás do projeto, essa é uma evidência clara de que a fé trinitária já fazia parte das práticas de adoração da igreja primitiva. 

“Esse hino revela não apenas o conteúdo da fé cristã, mas também o coração devocional dos primeiros cristãos, que adoravam Jesus como divino desde os primeiros séculos”, afirmou Dickson.

🎤 A nova versão e a participação dos artistas


A iniciativa de adaptar o hino partiu da colaboração entre Chris Tomlin, conhecido por clássicos como How Great Is Our God, e Ben Fielding, coautor de What a Beautiful Name. Os artistas se uniram para transformar o antigo texto em uma canção contemporânea, acessível ao público atual, mas mantendo a reverência e a profundidade do original.

A música foi lançada mundialmente em plataformas digitais poucos dias antes da Páscoa, acompanhada de um documentário que conta os bastidores do projeto, mostrando a jornada da descoberta, tradução e gravação do hino.

✝️ Conexão espiritual e impacto na Igreja

A proposta do projeto vai além da música. Para os organizadores, a iniciativa é uma ponte entre gerações de fé. Ao cantar palavras escritas por cristãos do século III, os fiéis de hoje são convidados a perceber que, apesar das mudanças culturais, a essência do Evangelho permanece inalterada.

“Ao cantar esse hino, nos unimos à voz dos nossos irmãos e irmãs que adoravam em meio à perseguição, pobreza e fé inabalável. É uma poderosa lembrança de que pertencemos a uma história maior do que nós mesmos”, comentou Tomlin em uma entrevista.

O hino original grego continha cerca de 35 palavras, traduzidas por Dickson como: “Que tudo fique em silêncio, as estrelas brilhantes não soam, todos os rios correntes são quietos enquanto cantamos nosso hino ao Pai, Filho, o Espírito Santo, como todos os poderes clamam em resposta, Amém, Amém, pode, louvar e glória para sempre ao nosso Deus, o único doador de todas as boas dádivas. Amém. Amém”,


De acordo com a News-Enterprise.

🔚 Conclusão:


The First Hymn não é apenas uma música nova, mas um testemunho vivo da continuidade da fé cristã ao longo dos séculos. Em uma época marcada por dúvidas e desafios, esse projeto oferece esperança, identidade e profundidade espiritual à igreja contemporânea. A Páscoa de 2025 será lembrada não apenas pela celebração da ressurreição, mas também pela ressurreição de um louvor ancestral que volta a ecoar com força entre os que creem.

Veja o trailer 


Joelson Carlos
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